Luzes tornam-se mais interessantes
Quando não brilham o bastante
E uma simples faísca
Fraca, com vontade de apagar
Nos intriga
E prende nossa atenção
E ficamos a observar
Só para saber até quando vai durar
E as vezes, de tão fraca
Temos que forçar os olhos
Para então não perdê-la de vista
E as vezes, de tão forte
Nos forçam a fechar os olhos
Só por proteção
Mas abrimos novamente
Só para vê-la apagar
E sabemos que vai
Luz, tão pequena e calma
No meio da escuridão e do medo
Não haveria lugar mais propício
Contradição tão intrigante que evita pensamentos
Luz, tão fraca e forte
Pequena e duradoura
Seria mais fácil se me disseres
Até quando vais aguentar
Mas insiste que eu fique aqui
Somente a te olhar
Gostas que eu olhe para ti?
Pois vá embora, que tenho mais o que fazer
Mas só me vou, depois de ti
Oh, luz ingrata e egoísta
Deixe-me fechar os olhos
E abri-los novamente
E não sentir diferença nenhuma
Deixe que minha vida
E minha morte
Tornem-se uma
Vá luz, vá
E procure alguém que queira
Olhar-te eternamente e não
Alguém que sente-se fascinada por ti
Que conta as horas para sua partida
Vá luz, vá
Antes que eu me arrependa
De ter olhado pra ti
Naquela primeira vez
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Talvez
Talvez eu pense nas minhas atitudes
Nos meus defeitos e imperfeições
E até nas pessoas que não deveria pensar
Mas nada mais do que isso
Talvez eu tente melhorar
E até ser quem eu não sou
Só pra no fim, você gostar
Mas nada que faça diferença mais tarde
Talvez eu viva lembrando
Ou eu só viva, pelas lembranças
E logo,eu esqueça de viver
Deixando de lado as novas lembranças
E essa obrigação de estar viva
Essa distância que separa
dois mundos tão desiguais
Não faz diferença alguma.
Só me faz pensar.
E talvez eu pense.
Pense, pense mesmo.
E talvez, eu nem me canse.
Mas nada mais do que isso.
Nos meus defeitos e imperfeições
E até nas pessoas que não deveria pensar
Mas nada mais do que isso
Talvez eu tente melhorar
E até ser quem eu não sou
Só pra no fim, você gostar
Mas nada que faça diferença mais tarde
Talvez eu viva lembrando
Ou eu só viva, pelas lembranças
E logo,eu esqueça de viver
Deixando de lado as novas lembranças
E essa obrigação de estar viva
Essa distância que separa
dois mundos tão desiguais
Não faz diferença alguma.
Só me faz pensar.
E talvez eu pense.
Pense, pense mesmo.
E talvez, eu nem me canse.
Mas nada mais do que isso.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Calma, coração.
As vezes, o ar ia embora,
E na companhia da solidão
A menina agora não chora,
E o mendigo já não quer mais o pão.
As vezes, a música parava
Só o tempo seguia um caminho
E a saudade agora apertava
Um pássaro em busca do ninho
Em meio a luz do sol escondida
O vento não desistia de acalmar
As esferas da alma iludida
Mas que busca infeliz, não?
Esta, a procura da calma
Como poder sentir calma
Se no peito tem-se um coração?
E na companhia da solidão
A menina agora não chora,
E o mendigo já não quer mais o pão.
As vezes, a música parava
Só o tempo seguia um caminho
E a saudade agora apertava
Um pássaro em busca do ninho
Em meio a luz do sol escondida
O vento não desistia de acalmar
As esferas da alma iludida
Mas que busca infeliz, não?
Esta, a procura da calma
Como poder sentir calma
Se no peito tem-se um coração?
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Vazio
Era meu pedido de,
um simples, não vá embora
Um desejo, de
só mais um abraço...
A vontade de só mais um olhar
Antes do vazio.
Era minha luta
Contra a realidade,
meu sonho e meu riso
Era minha companhia
Meu abrigo e minha paz
Antes do vazio.
É meu defeito
Meu pecado
Minha ausência
Meu querer ser
De um não ser.
É a minha não sabedoria
Minha teimosia
É a parte de mim
Que não se mostra
Não se gosta
É a parte de mim
Que não se entende,
nem se ensina
nem se aprende
É o vazio.
um simples, não vá embora
Um desejo, de
só mais um abraço...
A vontade de só mais um olhar
Antes do vazio.
Era minha luta
Contra a realidade,
meu sonho e meu riso
Era minha companhia
Meu abrigo e minha paz
Antes do vazio.
É meu defeito
Meu pecado
Minha ausência
Meu querer ser
De um não ser.
É a minha não sabedoria
Minha teimosia
É a parte de mim
Que não se mostra
Não se gosta
É a parte de mim
Que não se entende,
nem se ensina
nem se aprende
É o vazio.
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