Os teus dias
passam e costuram
um palco
que me condena.
Você,
Sentada na sala de estar,
bebendo café,
numa xícara
que me condena.
As tuas lágrimas,
e o meu sangue
escorrem
para a minha única prisão.
Meu corpo,
aprisionado,
chora.
Querendo
o teu corpo,
que é livre.
E sofro
pela tua voz que
calmamente
me condena.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Navegar-se
Abriu
a gaveta e mergulhou
no
seu mar de lembranças pesadas.
Tempos
passados
presentes,
agora,
naquele
espelho
desconfortável.
As
ondas brindavam
cada
sorriso em lágrimas,
cada
pedaço dela
Esquecidos
nas gotas
invisíveis
do
mar
do
chorar.
Era
um nado
engasgado
Águas
tão estrangeiras
Vazias
dela mesma.
Águas
frias
de
carinhos perdidos.
Os
olhos escorregavam
e
ela ouvia o barulho do mar.
O
peso da vida agravou
A
gaveta fechou.
E
ela ficou a ouvir
o
barulho
do
(a)mar.
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