domingo, 24 de outubro de 2010

A luz do sol, vem surgindo, tímida.
Só uma luz... ela pensa.
A lágrima escorre na face da criança...
É mais um brinquedo.. ela quer.
O tiro atinge o peito, do que cidadão morre.
É só mais um, o assassino não pensa.
A nota faz volume no bolso,
Eu estou feliz, todos pensam.
E a luz do sol, foi embora, ainda tímida...
Amanhã vou voltar, ela sabe.
E o vento que aliviou o calor,
Ninguém sentiu.
Aquele olhar, esperando resposta,
Ficou perdido, ainda na multidão.
O som, não fez diferença.
E o barulho da pressa..
Poupou a sensação de paz,
Que ficou sentada, no ponto de ônibus.
Até ser esquecida,
Sem dar adeus.

(AnaJuh)

Nenhum comentário:

Postar um comentário