quarta-feira, 17 de novembro de 2010

(60)

E por que não?
Por que?
Não é certo, nem errado
É tudo em vão.

Como não?
Como?
Se a vida perde o brilho.
Talvez sobre um coração.

Mesmo que inútil
Já que viver é inútil

E das coisas inúteis da vida,
é que nascerá o amor
E reinará sobre nós.
E o inútil passará a ser útil.
O certo passará a ser errado.

E o brilho surgirá
Das horas menos propícias
E aí não faremos mais nada

Aí só amaremos
E amaremos
E esperaremos do amor
Tudo o que ele não pode dar.

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