sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vinho

Então, traga um pouco de vinho
Ninguém merece saber o motivo
Espere, olhando o caminho
Agradeça por somente estar vivo.

Experimente olhar pela janela
E encontrar abrigo no meio da multidão
Eu prefiro ainda, a espera.
Do que acabar com a doce paixão.

Mas, traga então, um pouco de vinho
E esqueça da dor
Aqueça o carinho.
Espelhado na flor.

A flor que não morre
Que pausa o tempo num breve momento
Enquanto o sangue escorre
Para a cura de um sentimento

Traga mais vinho.
Mas vinho não tem.
Vinho acabou
E não sobrou pra ninguém.

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