Os teus dias
passam e costuram
um palco
que me condena.
Você,
Sentada na sala de estar,
bebendo café,
numa xícara
que me condena.
As tuas lágrimas,
e o meu sangue
escorrem
para a minha única prisão.
Meu corpo,
aprisionado,
chora.
Querendo
o teu corpo,
que é livre.
E sofro
pela tua voz que
calmamente
me condena.
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