Abriu
a gaveta e mergulhou
no
seu mar de lembranças pesadas.
Tempos
passados
presentes,
agora,
naquele
espelho
desconfortável.
As
ondas brindavam
cada
sorriso em lágrimas,
cada
pedaço dela
Esquecidos
nas gotas
invisíveis
do
mar
do
chorar.
Era
um nado
engasgado
Águas
tão estrangeiras
Vazias
dela mesma.
Águas
frias
de
carinhos perdidos.
Os
olhos escorregavam
e
ela ouvia o barulho do mar.
O
peso da vida agravou
A
gaveta fechou.
E
ela ficou a ouvir
o
barulho
do
(a)mar.
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